quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Movimento Nossa Classe na chapa "União na Luta" (chapa 2) no sindpetro caxias



EXPOMOS AQUI POSIÇÕES QUE LUTAREMOS PARA ALÉM DO ACORDO GERAL DA CHAPA “UNIÃO NA LUTA” (CHAPA 2) QUE ESTAMOS PARTICIPANDO

PORQUE ESTAMOS NA CHAPA 2:

"Em primeiro lugar é preciso que o sindicato deixe de ser chapa-branca do governo e da empresa. É preciso tirar a burocracia que está há décadas ali. O acordo firmado na chapa 2 permite que atuemos livremente, com direito de opinar, criticar e defender nossas propostas e ideias para que os trabalhadores possam decidir conscientemente, como deve ser em qualquer sindicato e direção sindical democrática. Queremos levar à frente este programa além das posições comuns da chapa 2."




DEFENDAMOS A PETROBRÁS DA PRIVATIZAÇÃO, DA TERCEIRIZAÇÃO E DA CORRUPÇÃO!


A Petrobrás poderia ser um patrimônio a serviço de melhorar as condições de vida dos trabalhadores do país. A privatização continua, seja com a venda dos campos terrestres ou na associação com grandes empresas estrangeiras nas áreas de concessão ou partilha. Os governos Dilma/Lula fizeram mais leilões de petróleo que FHC! O pano de fundo dos escândalos de corrupção atuais são: PRIVATIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO. Diversas áreas essenciais ao ramo do petróleo estão privatizadas, como a construção de sondas, navios, construção de dutos, e atividades essenciais como a manutenção, estão terceirizados.

 Destas causas que se originam a corrupção atual, a transformação da Petrobrás em um “balcão de negócios” de políticos e empresário e o aumento dos acidentes.

 A corrupção liga-se a uma terceira causa: uso da Petrobrás para enriquecimento de empresários e com parcela deste dinheiro  comprar parlamentares para sustentação do governo. Não confiamos que serão os partidos, nem os que privatizam claramente (PSDB) ou por baixo dos panos (PT via empreiteiras), que defenderão esta empresa e nem muito menos poderão coloca-la a serviço da população.


Também não podemos confiar que será uma empresa de auditoria americana (a PwC), com um currículo de escândalos contábeis, que fará nenhuma auditoria séria. Nem pode fazer isto a própria empresa e sua diretoria, ligada por mil laços à terceirização, às empreiteiras, ou seja à corrupção. Também não será da CPI onde PT e PSDB fecharam acordo para se proteger mutuamente que teremos uma investigação verdadeira. Nas mãos deste políticos teremos mudanças e bodes expiatórios mas os esquemas ficarão de pé.



SO PODEMOS CONFIAR EM NÓS MESMOS, SÓ OS TRABALHADORES E SETORES POPULARES QUE PODEM FAZER UMA VERDADEIRA INVESTIGAÇÃO

O problema para isto são os sindicatos chapa-branca, como é a direção da FUP e de nosso SINDIPETRO-CAXIAS. Falam em punição, mas não exigem nada da empresa, querem conversar com Graça e não impulsionar um movimento pela reestatização e pela investigação independente. A chapa 1-FUP-CUT tem assessores ligados ao “demitido” Sergio Machado. Esses estão aliados ao governo, aos partidos “dos negócios” e à direção da Petrobrás.

Precisamos de sindicatos que não sejam alinhados com um governo que assina embaixo desta privatização e terceirização e que lute pela completa publicidade dos contratos como parte de uma investigação independente que os sindicatos façam com organizações populares e democráticas que realmente levem a punições exemplares. Sem saber a verdade e o alcance dos escândalos não defenderemos a Petrobrás! Precisamos defendê-la das empreiteiras e terceirizadas, mas principalmente do governo e dos políticos (PT, PSDB, PP, PMDB etc.)! Defendê-la da ganância das multinacionais que desejam aproveitar, com a ajuda de entreguistas de plantão, essa crise para abocanhar negócios bilionários ligados ao gás e petróleo!

Defendemos uma Petrobrás 100% estatal e que todos os ramos do petróleo (da construção de navios a distribuição) sejam estatais e assim combatermos a corrupção inerente aos contratos de terceirização com empreiteiras, efetivar os terceirizados, gerar empregos e tecnologias, e colocar estas riquezas a serviço da população e do país. Para isto precisamos que a empresa seja gerida por nós mesmos os trabalhadores e não por indicados políticos e das empresas!
Para saber mais de nossas opiniões sobre a Petrobrás e este escândalo acesse:   




O GOVERNO E A DIRETORIA DA EMPRESA PREPARAM DEMISSÕES E UM MEGA-PROCOP


Com a desculpa do escândalo estão ocorrendo demissões nos estaleiros, nas plataformas e em diversas obras.  O EISA que está no esquema de corrupção ameaça demitir sem indenização cerca de mil trabalhadores. As grandes multinacionais esperam como urubus que desse escândalo venha mais privatização e terceirização. Com “pouco caixa” a diretoria da empresa fará o que ela mais sabe fazer: atacar os trabalhadores. E as terceirizadas alegarão crise para retirar direitos ou demitir os terceirizados. Ao contrário dos sindicatos chapa-branca da FUP precisamos alertar a categoria, ou atacamos os corruptos, privatizadores, terceirizadores, e assim defendemos a Petrobrás, ou precisamos nos preparar para um MEGA-PROCOP com a desculpa da corrupção. Por isto precisamos defender nenhuma demissão e nenhum direito a menos. Precisamos superar a divisão entre próprios e contratados! Ter mesmos direitos e lutar para termos os mesmos acordos coletivos e sermos parte de uma mesma empresa (incorporação)! O instrumento para nos defender dos ataques e nos organizarmos como uma só classe éa organização em cada local de trabalho e num sindicato combativo, independente dos governos, da direção da empresa e das terceirizadas, democrático e combativo. E isso passa por ter outro tipo de atuação sindical.


 

Não é nada justo que alguma chapa ganhe por 1 voto e fique por três anos como maioria absoluta, “dona” do sindicato. Todas as diferentes alas e ideias dos petroleiros precisam se representar! Somos uma grande categoria e toda ela precisa ser representada. Para isso o sindicato tem que ter sua direção definida por eleições proporcionais nas quais as chapas representativas de setores da categoria estejam representadas para lutar democraticamente por suas propostas e programas, garantindo a unidade sindical pelo respeito absoluto às decisões das bases em assembleias soberanas. Dirigente sindical tem que “obedecer” e “servir” à base e não ser “chefe”.

POR UM SINDICATO QUE DEFENDA TODOS OS OPRIMIDOS!

Defendemos uma atuação nos sindicatos e na classe trabalhadora que lute pelos interesses econômicos, sociais e políticos da categoria, mas que atue em defesa dos interesses de toda a classe trabalhadora e dos oprimidos, contra o racismo, a homofobia, o machismo, os preconceitos regionais, a violência estatal etc. Nossa luta se fortalece quando é parte da luta de todos os trabalhadores, apoiando-se e defendendo-se mutuamente.

CHEGA DE SINDICALISTAS ETERNOS, PRIVILEGIADOS E BUROCRÁTICOS!

O Sindipetro-Caxias tem alguns diretores liberados a quase duas décadas. Gente que nem sabe mais como é fazer um zero-hora mas que provavelmente nunca falta letra todo ano. Volta e meia algum diretor sindical vira gerente ou até mesmo assessor da presidência! Não é a mesma coisa ser cargo de confiança e ser dirigente sindical! Estão do outro lado! Não são companheiros “infiltrados”. Cedo ou tarde todos petroleiros verão que são agentes da empresa no movimento sindical.Precisamos de um outro tipo de sindicalismo. Não um sindicalismo “presidencialista” onde tudo é decidido pelo presidente e seu braço-direito, mas que a base decida. Um sindicato presente todo os dias do ano e não só quando a empresa quer que assinemos ACTs! Que as assembleias sejam respeitadas (turno, auxílio almoço, etc)! As decisões de assembleia sejam cumpridas! Precisamos de comissões de base, permanentes, que unifiquem sindicalizados e não sindicalizados, próprios e contratados.Que ninguém fique encastelado décadas sem trabalhar. Por isto defendemos uma mudança radical na atuação e no estatuto do sindicato. É preciso mudar não só quem é o presidente, mas tudo! Que ninguém fique liberado mais de um ano! O dirigente sindical precisa voltar à base e assim formarmos novos dirigentes sindicais, ligados à base, democráticos (ou seja que fazem e respeitam assembleias)!


Isabelle de Moraes, vice-presidente da CIPA do TABG.

 “Eu faço parte do Movimento Nossa Classe e apoio nossa posição na chapa 2, pois vejo que a partir da vitória desta chapa abre-se um espaço para lutar contra as burocracias sindicais.

Com esta vitória poderemos levar a frente ideias como a reestatização da Petrobrás, proporcionalidade, iguais direitos aos terceirizados e fim dos privilégios dos sindicalistas. Esta vitória em Caxias pode ajudar a fortalecer uma outra atuação sindical entre os petroleiros para além da REDUC, TECAM e UTE-GLB!”

MAGNO DA SILVA - Gari de Irajá
"Conhecemos Leandro porque esteve conosco na greve dos garis, no Carnaval de 2014. Depois continuamos debatendo com os companheiros do Movimento Nossa Classe as lições dessa histórica  greve para ver como nos organizarmos e unirmos como classe trabalhadora para lutar por nossos direitos e contra os governos, empresários e sindicalistas vendidos que querem dominar a nossa classe. Se a Chapa 2 for vitoriosa, tenho certeza que os petroleiros e nós,garis, teremos o companheiro Leandro Lanfredi na linha de frente das lutas dos trabalhadores. Apoio a Chapa 2!"

PABLITO (Marcello Ferreira) - Diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Auxiliar de Cozinha da Coseas 

"Aqui na USP acabamos de sair de uma vitoriosa greve que durou 116 dias contra a direção da universidade e o governador Alckmin em defesa de reajuste salarial, contra o projeto de privatização do Hospital Universitário e em defesa do direito de greve, lutando até o fim sem aceitar punição aos grevistas e descontos dos dias parados. Para essa vitória nos preparamos e levamos a greve com o poder do Comando de Greve eleito nas unidades e as decisões soberanas dos grevistas nas assembleias. Nossa tradição é defender todos os trabalhadores, efetivos e terceirizados, garantindo o direito de sindicalização dos terceirizados em nosso sindicato e lutando pela efetivação de todos, sem concurso público, pois não aceitamos a divisão da nossa classe, pois nos enfraquece.

Nós, do Movimento Nossa Classe, estamos confiantes de que os petroleiros também avançarão para retomar seu sindicato para suas mãos e para a luta em defesa da categoria, dos contratados e da riqueza do petróleo a serviço da maioria da população e não dos empresários, diretores políticos da empresa e burocratas sindicais. Apoiamos o companheiro Leandro Lanfredi e o voto na Chapa 2!"


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