PORQUE ESTAMOS NA CHAPA 2:
DEFENDAMOS A PETROBRÁS DA PRIVATIZAÇÃO, DA
TERCEIRIZAÇÃO E DA CORRUPÇÃO!
A Petrobrás poderia ser um patrimônio a serviço de melhorar as
condições de vida dos trabalhadores do país. A privatização continua, seja com
a venda dos campos terrestres ou na associação com grandes empresas
estrangeiras nas áreas de concessão ou partilha. Os governos Dilma/Lula fizeram
mais leilões de petróleo que FHC! O pano de fundo dos escândalos de corrupção
atuais são: PRIVATIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO. Diversas áreas essenciais ao ramo do
petróleo estão privatizadas, como a construção de sondas, navios, construção de
dutos, e atividades essenciais como a manutenção, estão terceirizados.
Destas causas que se
originam a corrupção atual, a transformação da Petrobrás em um “balcão de
negócios” de políticos e empresário e o aumento dos acidentes.
A corrupção liga-se a uma
terceira causa: uso da Petrobrás para enriquecimento de empresários e com
parcela deste dinheiro comprar parlamentares para sustentação do governo.
Não confiamos que serão os partidos, nem os que privatizam claramente (PSDB) ou
por baixo dos panos (PT via empreiteiras), que defenderão esta empresa e nem
muito menos poderão coloca-la a serviço da população.
SO PODEMOS CONFIAR EM
NÓS MESMOS, SÓ OS TRABALHADORES E SETORES POPULARES QUE PODEM FAZER UMA
VERDADEIRA INVESTIGAÇÃO
O problema para
isto são os sindicatos chapa-branca, como é a direção da FUP e de nosso SINDIPETRO-CAXIAS.
Falam em punição, mas não exigem nada da empresa, querem conversar com
Graça e não impulsionar um movimento pela reestatização e pela investigação
independente. A chapa 1-FUP-CUT tem assessores ligados ao “demitido” Sergio
Machado. Esses estão aliados ao governo, aos partidos “dos negócios” e à
direção da Petrobrás.
Precisamos de
sindicatos que não sejam alinhados com um governo que assina embaixo desta
privatização e terceirização e que lute pela completa publicidade dos
contratos como parte de uma investigação independente que os sindicatos
façam com organizações populares e democráticas que realmente levem a
punições exemplares. Sem saber a verdade e o alcance dos escândalos não
defenderemos a Petrobrás! Precisamos defendê-la das empreiteiras e
terceirizadas, mas principalmente do governo e dos políticos (PT, PSDB, PP,
PMDB etc.)! Defendê-la da ganância das multinacionais que desejam
aproveitar, com a ajuda de entreguistas de plantão, essa crise para
abocanhar negócios bilionários ligados ao gás e petróleo!
Defendemos uma
Petrobrás 100% estatal e que todos os ramos do petróleo (da construção de
navios a distribuição) sejam estatais e assim combatermos a corrupção
inerente aos contratos de terceirização com empreiteiras, efetivar os terceirizados,
gerar empregos e tecnologias, e colocar estas riquezas a serviço da
população e do país. Para isto precisamos que a empresa seja gerida por nós
mesmos os trabalhadores e não por indicados políticos e das empresas!
Para saber mais de
nossas opiniões sobre a Petrobrás e este escândalo acesse:
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O GOVERNO E A
DIRETORIA DA EMPRESA PREPARAM DEMISSÕES E UM MEGA-PROCOP
Com a desculpa do escândalo estão ocorrendo demissões nos
estaleiros, nas plataformas e em diversas obras. O EISA que está no
esquema de corrupção ameaça demitir sem indenização cerca de mil trabalhadores.
As grandes multinacionais esperam como urubus que desse escândalo venha mais
privatização e terceirização. Com “pouco caixa” a diretoria da empresa fará o
que ela mais sabe fazer: atacar os trabalhadores. E as terceirizadas alegarão
crise para retirar direitos ou demitir os terceirizados. Ao contrário dos
sindicatos chapa-branca da FUP precisamos alertar a categoria, ou atacamos os
corruptos, privatizadores, terceirizadores, e assim defendemos a Petrobrás, ou
precisamos nos preparar para um MEGA-PROCOP com a desculpa da corrupção. Por
isto precisamos defender nenhuma demissão e nenhum direito a menos. Precisamos
superar a divisão entre próprios e contratados! Ter mesmos direitos e lutar
para termos os mesmos acordos coletivos e sermos parte de uma mesma empresa
(incorporação)! O instrumento para nos defender dos ataques e nos organizarmos
como uma só classe éa organização em cada local de trabalho e num sindicato
combativo, independente dos governos, da direção da empresa e das
terceirizadas, democrático e combativo. E isso passa por ter outro tipo de
atuação sindical.
Não é nada justo que
alguma chapa ganhe por 1 voto e fique por três anos como maioria absoluta,
“dona” do sindicato. Todas as diferentes alas e ideias dos petroleiros precisam
se representar! Somos uma grande categoria e toda ela precisa ser representada.
Para isso o sindicato tem que ter sua direção definida por eleições
proporcionais nas quais as chapas representativas de setores da categoria
estejam representadas para lutar democraticamente por suas propostas e
programas, garantindo a unidade sindical pelo respeito absoluto às decisões das
bases em assembleias soberanas. Dirigente sindical tem que “obedecer” e
“servir” à base e não ser “chefe”.
POR
UM SINDICATO QUE DEFENDA TODOS OS OPRIMIDOS!
Defendemos uma atuação
nos sindicatos e na classe trabalhadora que lute pelos interesses econômicos,
sociais e políticos da categoria, mas que atue em defesa dos interesses de toda
a classe trabalhadora e dos oprimidos, contra o racismo, a homofobia, o
machismo, os preconceitos regionais, a violência estatal etc. Nossa luta se
fortalece quando é parte da luta de todos os trabalhadores, apoiando-se e
defendendo-se mutuamente.
CHEGA DE SINDICALISTAS ETERNOS, PRIVILEGIADOS
E BUROCRÁTICOS!
O Sindipetro-Caxias tem alguns diretores liberados a quase duas
décadas. Gente que nem sabe mais como é fazer um zero-hora mas que
provavelmente nunca falta letra todo ano. Volta e meia algum diretor sindical
vira gerente ou até mesmo assessor da presidência! Não é a mesma coisa ser
cargo de confiança e ser dirigente sindical! Estão do outro lado! Não são
companheiros “infiltrados”. Cedo ou tarde todos petroleiros verão que são
agentes da empresa no movimento sindical.Precisamos de um outro tipo de sindicalismo. Não um sindicalismo
“presidencialista” onde tudo é decidido pelo presidente e seu braço-direito,
mas que a base decida. Um sindicato presente todo os dias do ano e não só
quando a empresa quer que assinemos ACTs! Que as assembleias sejam respeitadas
(turno, auxílio almoço, etc)! As decisões de assembleia sejam cumpridas!
Precisamos de comissões de base, permanentes, que unifiquem sindicalizados e
não sindicalizados, próprios e contratados.Que ninguém fique encastelado décadas sem trabalhar. Por isto
defendemos uma mudança radical na atuação e no estatuto do sindicato. É preciso
mudar não só quem é o presidente, mas tudo! Que ninguém fique liberado mais de um ano! O dirigente sindical
precisa voltar à base e assim formarmos novos dirigentes sindicais, ligados à
base, democráticos (ou seja que fazem e respeitam assembleias)!
“Eu faço parte do Movimento Nossa Classe e apoio nossa posição
na chapa 2, pois vejo que a partir da vitória desta chapa abre-se um espaço
para lutar contra as burocracias sindicais.
Com esta vitória poderemos levar a frente ideias como a
reestatização da Petrobrás, proporcionalidade, iguais direitos aos
terceirizados e fim dos privilégios dos sindicalistas. Esta vitória em Caxias
pode ajudar a fortalecer uma outra atuação sindical entre os petroleiros para
além da REDUC, TECAM e UTE-GLB!”
MAGNO DA SILVA - Gari
de Irajá
"Conhecemos Leandro porque esteve conosco na greve dos
garis, no Carnaval de 2014. Depois continuamos debatendo com os companheiros do
Movimento Nossa Classe as lições dessa histórica greve para ver como nos organizarmos e unirmos
como classe trabalhadora para lutar por nossos direitos e contra os governos,
empresários e sindicalistas vendidos que querem dominar a nossa classe. Se a
Chapa 2 for vitoriosa, tenho certeza que os petroleiros e nós,garis, teremos o
companheiro Leandro Lanfredi na linha de frente das lutas dos trabalhadores. Apoio a
Chapa 2!"
"Aqui na USP acabamos de sair de uma vitoriosa greve que durou
116 dias contra a direção da universidade e o governador Alckmin em defesa de
reajuste salarial, contra o projeto de privatização do Hospital Universitário e
em defesa do direito de greve, lutando até o fim sem aceitar punição aos
grevistas e descontos dos dias parados. Para essa vitória nos preparamos e
levamos a greve com o poder do Comando de Greve eleito nas unidades e as
decisões soberanas dos grevistas nas assembleias. Nossa tradição é defender
todos os trabalhadores, efetivos e terceirizados, garantindo o direito de
sindicalização dos terceirizados em nosso sindicato e lutando pela efetivação
de todos, sem concurso público, pois não aceitamos a divisão da nossa classe,
pois nos enfraquece.
Nós, do Movimento Nossa Classe, estamos confiantes de que
os petroleiros também avançarão para retomar seu sindicato para suas mãos e
para a luta em defesa da categoria, dos contratados e da riqueza do petróleo a
serviço da maioria da população e não dos empresários, diretores políticos da
empresa e burocratas sindicais. Apoiamos
o companheiro Leandro Lanfredi e o voto na Chapa 2!"
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